Homilia de Bento XVI na abertura do Ano da Fé

11/10/2012 20:22

 

Durante a Missa de inauguração do Ano da Fé, Bento XVI recordou o contexto histórico em que se convocou o Concilio Vaticano II, há 50 anos pelo Papa João XXIII.

 

Bento XVI disse que este Ano da Fé não é só para se comemorar uma efeméride, mas é uma necessidade. 

 

O Papa convidou a conhecer melhor os documentos do Concilio para poder ir às raízes da Fé e que a Nova Evangelização não seja só um ideal, mas que se apoie em uma base sólida. 

 

Bento XVI - "Veneráveis irmãos, queridos irmãos e irmãs. Hoje, com grande alegria, aos 50 anos da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, damos inicio ao Ano da Fé. Comprás-me saudar a todos. Uma saudação especial aos Patriarcas aos Arcebispos Maiores das Igrejas Católicas Orientais e aos Presidentes das Conferências Episcopais.

 

Para relembrar o Concílio, saúdo com particular afeto alguns dos aqui presentes que tivemos a graça de viver na primeira pessoa, esta celebração enriqueceu-se com alguns sinais específicos: a procissão de entrada, que quis recordar aquela que, de modo memorável, fizeram os Padres Conciliares quando ingressaram solenemente nesta Basílica; a entronização do Evangeliário, cópia do que se utilizou durante o Concilio; e a entrega das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica, que farei no final, antes da bênção.

 

Estes sinais não são meras lembranças, eles nos oferecem também a perspectiva para ir mais além da comemoração. Nos convidam a entrar mais profundamente no movimento espiritual que caracterizou o Vaticano II, para fazê-lo nosso, realizá-lo em seu verdadeiro sentido.

 

E este sentido foi e continua sendo a Fé em Cristo, a Fé apostólica, animada pelo impulso interior de comunicar Cristo a todos e a cada um dos homens durante a peregrinação da Igreja pelos caminhos da história.

 

O Ano da Fé que hoje inauguramos está vinculado coerentemente com todo  o caminho da Igreja nos últimos 50 anos: desde o Concilio, pelo magistério do servo de Deus Paulo VI, que convocou um «Ano da Fé» em 1967, até o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o beato João Paulo II propôs de novo a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre.

 

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